Ana Cañas canta Belchior no Recife

“Paulo governou Pernambuco, e continua governando, no pior momento da história do Brasil. O governador pegou a crise hídrica, pandemia, crise econômica, social, pegou dois governos federais – o de Temer e o de Bolsonaro – que fizeram de Pernambuco o inimigo. E mesmo diante desse quadro, Pernambuco está de pé", afirmou, acrescentando que andará ao lado de Câmara o Estado inteiro defendendo o seu legado.

Esse legado a que Danilo se refere, segundo explicou, passa pelo ajuste das contas do Estado, a "gestão exemplar na pandemia", como assim define, a melhor educação do País no ensino médio e um conjunto de obras que está tocando dentro do projeto "Retomada". "Pernambuco, hoje, é referência no Brasil, com merenda, farda, kit escolar, escola integral. São ações objetivas que mudaram a vida das pessoas", destacou.

Por fim, Danilo disse que Paulo Câmara deixou as contas equilibradas, investiu R$ 5 bilhões, através do Plano Retomada. "Do ponto de vista fiscal, o Estado está equilibrado. Além disso, vamos ter uma parceria com o presidente Lula, para gerar receitas. A fábrica da Fiat é um exemplo disso. Houve criação de empregos ali por conta da parceria entre Lula e Eduardo. Esse alinhamento é fundamental. A gente vai voltar a criar oportunidades de emprego", afirmou.

Vamos juntos – Danilo lançou, ontem, o movimento "Vamos Juntos, Pernambuco". Trata-se de uma plataforma colaborativa para discussão do programa de governo. "Nosso plano será participativo. Queremos dialogar com toda a sociedade para elaborar propostas que façam Pernambuco avançar ainda mais. Nosso conjunto político representa um grande projeto de mudança iniciado com Eduardo Campos. Tivemos grandes conquistas na educação, na saúde, na segurança pública, no abastecimento d'água, na mobilidade, mas precisamos fazer mais", explicou.

No Sertão – Ainda sobre Danilo, o pré-candidato da Frente Popular volta, hoje, ao Sertão. Logo cedo, em Arcoverde, a partir das oito da matina, participa do ato de assinatura da ordem de serviço para construção do Compaz e em seguida da entrega de equipamentos ao hospital regional Ruy de Barros Correia. Ainda no hospital, o governador dá autorização para ampliação da UTI, passando de seis para 10 as áreas de atendimento intensivo.

Mais policiais – De Miguel Coelho, pré-candidato a governador pelo União Brasil, ao falar sobre segurança num encontro com policiais no Recife: "Necessitamos colocar urgente mais 9 mil policiais nas ruas e também fazer uma política de segurança com inteligência, pois precisamos se antecipar à criminalidade, precisamos de prevenção ao crime. Defendemos ainda que cada delegacia possa ter um fundo, um orçamento próprio, com o mínimo de estrutura para funcionar de forma efetiva, principalmente no interior, para que possa dar uma resposta necessária. Um modelo de segurança que possa funcionar todos os dias".

Dilminha – A ex-presidente Dilma Rousseff foi uma das convidadas mais concorridas do casamento do ex-presidente Lula com a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, quarta-feira passada, em São Paulo. Dilma foi uma das poucas pessoas mencionadas por Lula durante o rápido e emocionado discurso que o petista fez na festa. O ex-presidente se referiu a ela como “Dilminha”. Apesar dos afagos, Lula já deixou claro, em discursos recentes, que a ex-presidente não fará parte de um eventual futuro governo do petista, caso ele vença as eleições ao Palácio do Planalto.

Abraço de Tamanduá – O presidente Jair Bolsonaro (PL) surpreendeu a todos ao conceder um abraço ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes num evento, ontem, em Brasília. Não houve discurso. Enquanto ia diplomar os novos ministros do Superior Tribunal do Trabalho (TST), Bolsonaro cumprimentou Moraes com um abraço. A tensão do presidente era visível. Antes da ação, ele estava sentado ao lado do presidente do TST olhando apenas para frente. O ministro estava sentado à esquerda.

CURTAS

NOVO REFIS – O Congresso articula um novo programa de parcelamento de débitos tributários (Refis) para médias e grandes empresas, e pode acabar deixando de fora a renegociação de dívidas de pessoas físicas com a Receita Federal. Só essas pendências cobradas pela Receita dos contribuintes alcançam quase R$ 80 bilhões.

DEFESA ANTIGA – O primeiro Compaz de Arcoverde, projeto que se viabiliza hoje com a presença do governador Paulo Câmara e do prefeito Wellington Maciel, é um velho sonho da população. Quem teve um papel importante no início da sua discussão foi o ex-deputado Júlio Cavalcanti, ao cobrar do Governo a reforma do Centro de Educação e Desporto, área onde será construído o Compaz.

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De um mês e meio para cá, Miguel e Raquel estavam conversando com muita frequência. Um diálogo respeitoso, de acordo com uma liderança de Miguel. E, nos últimos 20 dias, os encontros se intensificaram. O motivo: avaliação da conjuntura e uma possível aliança entre os dois. Contudo, mesmo com o cenário mais favorável para o ex-prefeito de Petrolina, a tucana não abriu mão de sua pré-candidatura ao Governo, ainda que tivesse caído nas últimas pesquisas após a chegada de Marília Arraes ao páreo – que acabou tirando de Raquel o título de ser a única mulher pré-candidata –, e de ainda não ter conseguido ampliar apoios nos municípios.

Silveira foi condenado pelo STF em abril a oito anos e nove meses de prisão por atos antidemocráticos e ameaças ao Supremo e aos ministros – no dia seguinte, Bolsonaro editou decreto concedendo graça presidencial e anulando essa punição.

Na decisão de hoje, Moraes afirmou que as medidas cautelares não são afetadas pelo perdão de pena concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a Daniel Silveira. "O Decreto de Indulto presidencial (eDoc. 898) será analisado em sede própria [...] e enquanto não houver essa análise e a decretação da extinção de punibilidade pelo Poder Judiciário [...] a presente ação penal prosseguirá normalmente, inclusive no tocante à observância das medidas cautelares impostas ao réu DANIEL SILVEIRA e devidamente referendadas pelo Plenário desta SUPREMA CORTE", diz a decisão.

O ministro afirmou ainda que a nova multa foi imposta, pois foi "verificada a não observância das medidas cautelares impostas em 7 (sete) ocasiões distintas" e que as condutas de Silveira "revelam" completo "desprezo pelo Poder Judiciário".

"As condutas do réu, que insiste em desrespeitar as medidas cautelares impostas nestes autos e referendadas pelo Plenário do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, revelam o seu completo desprezo pelo Poder Judiciário, comportamento verificado em diversas ocasiões durante o trâmite desta ação penal e que justificaram a fixação de multa diária para assegurar o devido cumprimento das decisões desta CORTE", disse o ministro.

A deputada Priscila Krause afirmou que a Defensoria precisa ser tratada com a importância que tem. “Nosso mandato estará sempre à disposição, defendendo quem defende aqueles que, muitas vezes, sequer, têm voz”, acrescentou. O vereador do Recife, Alcides Cardoso, também esteve no evento, que reuniu servidores ativos e aposentados da Defensoria.

Na reunião de hoje, o vereador Manoel Bento, que é aliado politicamente com Dr. Edson de Souza, pediu vista das suas contas para aditar a votação, mesmo o presidente Silvano garantindo que, na próxima terça-feira, as contas voltem para o plenário e que não iria conceder mais vistas, isso gerou um clima desconfortável na casa. 

A indignação tomou conta dos vereadores e do público presente na Casa José Cupertino de Souza, os parlamentares de situação, Roberto Asfora Filho, Jobson Barros, Marcelo de Don Don, Ismar Aguiar e Flávio Diniz se colocaram na posição de expor seus votos e todos acompanharam a decisão do órgão julgador que é o Tribunal de Contas pela rejeição das contas. Já os demais vereadores permaneceram calados e não expuseram suas opiniões.

O Supremo tomou a decisão ao julgar recurso do Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), que tentava reverter a anulação – pela Fazenda Pública estadual – de multa aplicada a um motociclista de Cachoeirinha (RS) que se recusou a fazer o teste.

Além da questão do bafômetro, foram julgados em conjunto nesta quinta no STF outras duas ações que questionavam pontos do Código de Trânsito:

• ação da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Associação Brasileira das Empresas de Gastronomia, Hospedagem e Turismo contestando a proibição da comercialização de bebidas alcoólicas em rodovias federais;
• ação da Associação Brasileira Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel Nacional) questionando trechos da Lei Seca e pedindo o estabelecimento de um limite de álcool diferente do zero para os motoristas.

Em relação a essas duas ações, os ministros entenderam que:

• a proibição atualmente em vigor da venda de bebidas nas rodovias não é ilegal (neste caso por 10 votos a 1).
• e que também não são ilegais outros trechos do Código de Trânsito, como o que prevê tolerância zero ao volante (neste, por unanimidade).

Segundo apontamento do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no documento, “o envolvimento de Tyndaro Menezes com o denunciado Ângelo Ribeiro fica ainda mais evidente no e-mail enviado pelo denunciado a pessoa não identificada, onde ele expressamente afirma que iria repartir com o jornalista parcela do valor recebido”.

Tyndaro Menezes é, segundo o MPRJ, apresentado como Tyn no e-mail. “Mas precisei ser recepcionado pela outra ponta da operação, para com sorte, ficar com 1% do valor de nota de compra. Se ainda fosse de venda. Ah! E dividir com Tyn obviamente”, diz o trecho destacado no documento.

De acordo com a investigação, em curso desde 2018, há conversas por aplicativos de celulares que também deixariam clara a parceria no meio empresarial do delegado denunciado e Tyndaro Menezes. As conversas mencionam negócios com a Rede D’Or, com o ex-secretário de Saúde da gestão Sérgio Cabral (MDB), Sérgio Côrtes, preso e condenado por lavagem de dinheiro, corrupção e evasão de divisas – e o cunhado de Côrtes, Sérgio Vianna.

Ao SBT News, Tyndaro Menezes negou as acusações. O jornalista confirmou que conhece o ex-delegado e o apresentou ao empresário que forneceria os insumos hospitalares, mas negou qualquer participação em atividades ilícitas. “A tentativa do empresário e do delegado de vender produtos hospitalares nunca foi concluída. Nenhuma empresa chegou a sequer ser aberta, portanto, eu não poderia ter recebido nenhuma comissão. Não negociei valores, percentuais ou coisa do tipo. Se cometi algum erro foi ético por ter apresentado o empresário ao delegado. Não sou acusado de nada ilícito ou ilegal”, disse.

A Globo confirmou a demissão do executivo, mas argumentou que não comenta questões de compliance da empresa. “O profissional citado não está mais na empresa. A Globo não comenta questões relacionadas a Compliance. Reitera que tem um Código de Ética, que deve ser seguido por todos os colaboradores, e uma ouvidoria pronta para receber quaisquer relatos de violação. Todo relato é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento e as medidas necessárias são adotadas”, disse a emissora em nota.

Ao longo do desenvolvimento do negócio, a meta é expandir os serviços para intermediação financeira, cartão de débito e crédito, oferta de crédito, recebimentos e pagamentos de exames, consultas e cirurgias. O MV Bank será um produto integrado ao sistema de gestão para saúde SOUL MV. Atualmente, mais de 1.200 hospitais pelo Brasil, entre públicos e privados, assim como operadoras, utilizam a plataforma da MV, o que representa 400 mil usuários diários. A expectativa é que a plataforma atinja todo esse público.

A iniciativa é impulsionada pelos resultados da empresa, que tem faturamento anual de R$ 400 milhões, e quer atingir R$ 1 bilhão até 2025. Em 2020, a empresa foi avaliada em R$ 4 bilhões. De acordo com Magnus, em 2021, a expectativa de crescimento de receita é de 20%, podendo chegar a 25%.

De acordo com a MV, o objetivo da fintech é facilitar a vida financeira das instituições de saúde, contribuindo para sua gestão, empréstimos para aquisição de softwares e oferecer produtos e facilidades para o profissional da saúde que atua nos hospitais integrados à plataforma SOUL MV.

Gustavo Queiroz, gerente financeiro da MV e responsável pelo projeto, diz que poucas empresas têm ampla capacidade de entendimento e distribuição em larga escala de serviços financeiros para hospitais, profissionais de saúde e pacientes. “Com tecnologias que facilitam a rotina de todo o ecossistema do setor e contribuem para salvar vidas, a healthtech tem o intuito de transformar toda a cadeia da saúde do Brasil em digital”.

Segundo a pesquisa 2021 Global Fintech Rankings, o Brasil é o país de maior crescimento do mercado de startups financeiras na América Latina. Segundo Magnus, a digitalização da saúde é cada vez maior, o que possibilita melhorar a gestão do setor e aproximar pacientes e serviços.

“As soluções da MV, como o prontuário eletrônico, são 100% para a saúde, desde atenção primária, passando por operadoras, até centros de diagnósticos e hospitais. Temos conseguido nos últimos anos um diferencial na América Latina”, diz Magnus.

A Feira Hospitalar, onde a MV Bank será lançada, ocorre de hoje a sábado em São Paulo. O evento, que está na 27ª edição, reúne as principais empresas do setor e tem o objetivo de gerar negócios e desenvolvimento tecnológico.

No Sertão, como disse Graciliano Ramos, o sol aumenta na tarde. Arde por mais que água se guarde. A seca é triste e covarde, não perdoa homem, mulher nem criança. O vento seco que corre por essas bandas avança e o jumento que socorre é bicho que não descansa. Aqui, quase tudo morre, só não morre a esperança.

O homem do Sertão sofre, mas não é um sofrimento com lamentações. É corajoso e não reclama fácil. Diante da tormenta, segue alegre em busca de um novo alento.

O presidente da associação, Luiz Torres, agradeceu a visita de Marília nesta manhã. "Quero dizer para a senhora que seja uma trajetória de muito sucesso. A mudança pode acontecer, basta ter força de vontade. O diálogo que a gente sempre quis já começou com a senhora", ressalta.

O delegado Israel Rubis, vice-prefeito de Arcoverde e pré-candidato a deputado federal, elogiou bastante a postura agregadora de Marília. "Marília demonstra muita capacidade de diálogo. A capacidade de conversar com associações e as classes, com os profissionais de segurança, é fundamental”.