Logo após tomar posse do cargo de prefeito de Jaboatão dos Gurarapes, Elias Gomes (PSDB) afirmou que encontraria muitas dificuldades para pagar as “inúmeras” dívidas deixadas pela gestão anterior. Declaração que ganhou força, ontem, com o vencimento do prazo para o pagamento da folha salarial do mês de dezembro dos servidores municipais. Segundo a equipe de governo do tucano, a administração do ex-prefeito Newton Carneiro (PRB) não quitou o débito - no valor de R$ 12 milhões -, nem deixou em caixa os recursos para que isso fosse feito, como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“O Elias não terá condições de pagar duas folhas salariais no mesmo mês. Eles não pagaram e não deixaram o dinheiro para que a gente fizesse isso agora. Estamos com o caixa zerado, sem um real para nada. Nossa equipe está esperando a entrada de recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) para efetuar o pagamento da folha salarial de janeiro”, disse o secretário de Gestão Financeira, assegurando que o mês de dezembro deverá ser pago de forma parcelada nos próximos meses. Contudo, não precisou em quantas parcelas esse pagamento será feito.

Folha de Pernambuco

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 Os municípios pernambucanos de Pombos (Agreste) e Lagoa Grande (Sertão) serão submetidos a novas eleições para escolha de seus prefeitos e vice-prefeitos no próximo dia 8 de fevereiro. A data foi estipulada, ontem, pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Jovaldo Nunes.

No caso de Pombos, como a cassação da chapa vencedora, formada pela prefeita eleita Cleide Jane Sudário Oliveira, Jane Povão (PR)(foto), se deu por conta de irregularidade apontadas pela Justiça Eleitoral contra o seu vice, Patrício Magalhães (PV), a republicana já garantiu que disputará novamente a Prefeitura.

Já em Lagoa Grande, a decisão do TSE atingiu o prefeito eleito, Jorge Gazieira (PMDB), que foi impedido de assumir o cargo, mesmo tendo recebido 53% dos votos. O peemedebista teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Folha de Pernambuco

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 Há uma semana no cargo, o prefeito do Recife, João da Costa (PT), garante que não está nem um pouco preocupado com as comparações que poderão ser feitas de seu governo com o do seu antecessor, João Paulo (PT). Ontem, durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ele fez questão de frisar que “o prefeito é João da Costa” e até brincou com a expressão “João do Poste”, que opositores utilizaram durante a campanha para atacar o petista, numa referência à insistência de João Paulo em lançar um desconhecido para sua sucessão. “Vamos acabar com essa história. O prefeito é João da Costa. Vocês estão criando um processo desnecessário. Diziam isso também na campanha. Ainda bem que eu sou um poste bem iluminado, se não tivesse luz, eu estava lascado”, disse.

“Diziam que eu não ia ser o candidato do PT e eu fui; que eu não formava a frente e eu formei; que não ia ganhar a eleição com 3% e ganhei no primeiro turno; estava cassado e fui absolvido”. Agência Nordeste

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 O juiz da 3ª Zona Eleitoral de Maceió, José Cícero da Silva, voltou atrás em uma decisão dele próprio e determinou, nesta terça-feira, a posse do vereador Néry Almeida (PV) no cargo. Almeida é primo do prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), e foi indiciado pela Polícia Federal por compra de votos.

Segundo a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o magistrado analisou os documentos da defesa do vereador e decidiu cassar a própria liminar, expedida no dia 1º de janeiro, horas antes da posse dele.(De O DIA)

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 Na próxima segunda-feira o presidente Lula estará em Caracas para uma rodada de análises sobre a crise, a convite do presidente Hugo Chávez. Seria o caso de repetir aquela exclamação popular do “quem te viu, quem tevê...” Anda de crista baixa o galo bolivariano de tantas exibições anteriores para o galinheiro (perdão, para a platéia de seus vizinhos). A súbita queda nos preços internacionais do barril de petróleo coloca a Venezuela em sérias dificuldades. Nem mesmo vêm sendo honradas às prestações com a Rússia, por conta da compra de aviões de caça, helicópteros e canhões de toda ordem.

A própria ajuda a Cuba pela venda de petróleo a preços subsidiados encontra-se em dificuldades. Talvez por isso a tal refinaria de petróleo a ser construída em Pernambuco com participação de Chávez ainda não recebeu um centavo do nosso “hermano”. A crise venezuelana, sem dúvida, é diferente, mas é maior do que a brasileira.

Carlos Chagas - Tribuna da Imprensa

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 O loteamento dos 11 cargos da Mesa da Câmara está permitindo ao deputado Michel Temer (PMDB-SP) soldar a montagem de um bloco com 12 partidos, quase igual ao de 14 legendas que dá apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a diferença de que o "blocão", como já é conhecido, conta com os três principais partidos de oposição - PSDB, DEM e PPS. Para tanto, Temer tem assegurado aos dirigentes dos partidos postos-chave na Mesa.

O PT, por exemplo, deixará a presidência por força de um acordo feito há dois anos com o PMDB, e ficará com a primeira vice-presidência. O PDT, orientado pelo presidente Carlos Lupi,  correu atrás de seu espaço. Como o PT ficará com a primeira vice-presidência, coube ao DEM a segunda vice.

Ao PSDB, que atualmente é dono da primeira vice-presidência, foi reservada na chapa do "blocão" a primeira secretaria.

(Tribuna da Imprensa)

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 O governo da Venezuela decidiu expulsar ontem o embaixador de Israel no país e parte do corpo diplomático israelense na Venezuela. "O governo da República Bolivariana da Venezuela decidiu expulsar o embaixador de Israel e parte do pessoal da Embaixada de Israel na Venezuela, reafirmando sua vocação de paz e sua exigência de respeito ao direito internacional", diz um comunicado da chancelaria venezuelana, difundido pela emissora estatal de televisão.

Chávez condenou na segunda-feira os ataques israelenses contra o grupo Hamas na Faixa de Gaza como "assassinatos" e instou os judeus na Venezuela a tomarem uma posição política contra o governo do Estado de Israel.

"Agora eu espero que a comunidade judaica venezuelana fale contra essa barbaridade. Façam isso. Vocês não rejeitam de maneira forte todos os atos de perseguição?", disse o mandatário venezuelano.(Tribuna da Imprensa)

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Palestinos carregam corpo de menina achada entre
escombros de casa atingida por ataques de Israel. (Folha de S.Paulo)

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 Adolf Merckle, um dos homens mais ricos da Alemanha, cometeu suicídio ao se jogar debaixo de um trem semanas depois que o império de negócios de sua família - que vai do setor farmacêutico à fabricação de cimento - começou a ruir em meio ao aumento das dívidas, segundo informou a família do executivo.

A morte do bilionário de 74 anos, cuja companhia holding - a VEM Vermoegensverwaltung GmbH - controla dezenas de empresas e quase € 30 bilhões (US$ 40,5 bilhões) em vendas anuais, é uma das mais trágicas consequências da crise financeira global até agora.

Merckle, um advogado que evitava aparecer em público, herdou a empresa do setor farmacêutico de sua família na década de 1960 e expandiu o negócio agressivamente. No ano passado, porém, o executivo perdeu centenas de milhões de euros em apostas equivocadas no mercado de ações, de acordo com fontes. Boa parte dessas perdas estão ligadas a posições em ações da montadora alemã Volkswagen. Merckle apostou que o valor das ações cairiam, mas elas dispararam no fim do ano.(Tribuna da Imprensa)

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 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista à revista Piauí, que a imprensa lhe faz mal ao fígado. Questionado se lê jornais e sites de notícias, Lula disse que não, porque tem ''problemas de azia''.

Apesar de não ler notícias, Lula se considera bem informado. Ele disse que as conversas que tem diariamente com várias pessoas são mais produtivas do que ler jornais ou sites.

O presidente também afirmou que fica longe das notícias nos finais de semana e dedica seu tempo ao convívio com a família.(Folha Online)

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Eduardo Scolese - 14.set.2008/Folha Imagem

Cenita (à dir.) com 6 de seus filhos em frente à casa em Mirante; por não ter CPF, família não é beneficiada pelo programa

Folha de S.Paulo

Após um pente-fino realizado no final do ano passado em seu cadastro nacional de pobres e extremamente pobres, o Ministério do Desenvolvimento Social detectou 2,2 milhões de famílias que, apesar de reunirem todas as condições de perfil e de renda, estão fora do Bolsa Família.

A pasta rejeita esse termo, mas essas famílias estão na ''fila'' e sem vaga para atendimento no principal programa de transferência de renda do governo federal, que hoje atende cerca de 11 milhões de famílias.
O custo anual para incluí-las de uma vez no Bolsa Família é de R$ 2,2 bilhões, e não há nenhuma previsão orçamentária para isso neste ano.

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O dia não está marcado, mas na segunda quinzena do mês em curso o presidente Lula pretende reunir em Brasília todos os governadores estaduais, para discussão a respeito da crise econômica. Salvo engano, repetirá o conselho dado aos novos prefeitos: “gastem!” A estratégia do presidente é ver aumentado o ritmo de obras públicas e concessão de crédito às empresas e até ao cidadão comum, forma de fazer o dinheiro circular e de evitar a onda de desemprego já rolando pelo mundo.

Pode até dar certo, com base na experiência do governo federal, que não arrefecerá na disposição de levar adiante o PAC pelo simples motivo de haver recursos nos cofres públicos, oriundos das reservas que já foram de 200 bilhões de dólares mantidas lá fora. Já foram porque a boca de lobo ampliada lá fora continua carreando aqui para dentro os frutos de exportações celebradas antes da crise. Custará bastante para a interrupção do fluxo.

O problema é que os estados carecem desse mecanismo. Muitos na bancarrota, outros próximos dela, nenhum se encontra em condições de atender as recomendações do presidente. Nem mesmo São Paulo, onde as restrições começam a prejudicar negócios com outras unidades da federação.

O que responderão os governadores ao Lula? Pedirão participação nos bilhões geridos por Brasília? Exigirão redução de seus compromissos com o governo federal? Concluirão haver chegado o momento de o Congresso votar para valer a reforma tributária?

Resta-lhes desembarcar na capital entoando o histórico samba de Noel Rosa, o “com que roupa”, quando estiverem diante do chefe do governo.

Carlos Chagas - Tribuna da Imprensa

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) terá o recesso judiciário de final de ano entre o dia 20 de dezembro e 6 de janeiro, acompanhando o período já estabelecido nas justiças Federal e do Trabalho. A alteração no Código de Organização Judiciária de Pernambuco, criado em 2007, foi possível graças a um projeto de lei complementar de autoria do TJPE – que recebeu emenda da deputada Terezinha Nunes (PSDB) – que foi promulgado hoje pelo presidente do legislativo estadual, Guilherme Uchoa (PDT).

 

A medida foi uma sugestão da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Pernambuco (OAB-PE), para tentar contemplar os advogados com um período de folga durante o recesso judiciário. Uchoa destacou que os três poderes participaram da transformação do projeto em lei. Uchoa afirmou que o Judiciário teve a primeira iniciativa, o Legislativo apresentou a emenda, com a anuência do plenário, e o Executivo permitiu que ele, também na qualidade de magistrado aposentado, tivesse a satisfação de promulgar a proposta. (pernambuco.com)

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