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Armandinho lança pré-candidatura a prefeito de Caruaru na próxima quarta-feira

Na próxima quarta-feira (3), Armandinho irá lançar a sua pré-candidatura a prefeito de Caruaru. A ação, que contará com a presença da vice-presidente do Solidariedade, Marília Arraes, da deputada federal Maria Arraes, além de outras lideranças políticas, será realizada no teatro do Shopping Difusora.

“Participe do lançamento da pré-candidatura de Armandinho à Prefeitura de Caruaru. Vem com a gente fazer história”, convida o pré-candidato.

Serviço

Lançamento da pré-candidatura de Armandinho em Caruaru

Dia 3 de abril (quarta-feira)

Horário: a partir das 19h

Local: Teatro Difusora (Shopping Difusora)

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o arquivamento de dois inquéritos nos quais Gilberto Kassab, ex-prefeito e hoje secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, era investigado pela suposta prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão foi tomada na sessão virtual encerrada no dia 22 deste mês.

O Inquérito (INQ) 4401 apurava fatos relativos à suposta solicitação direta de vantagens indevidas por Kassab para garantir a realização da obra do Túnel Roberto Marinho pela Odebrecht, em 2008. No INQ 4463, a investigação trata de repasses indevidos na realização de um conjunto de obras viárias em São Paulo.

As investigações partiram das colaborações premiadas de executivos da empreiteira no âmbito da Operação Lava Jato. De acordo com os colaboradores, os supostos pagamentos somaram mais de R$ 20 milhões e teriam finalidade eleitoral: em 2008, para a campanha de Kassab à reeleição para a Prefeitura de São Paulo e, em 2013, para criação do Partido Social Democrático (PSD).

Ausência de provas

A maioria do colegiado acompanhou o voto do ministro Dias Toffoli, relator, para acolher recurso apresentado pela defesa de Kassab contra decisão do relator anterior dos inquéritos, ministro Luiz Fux, que remetia os autos à Justiça Federal do Estado de São Paulo. Na avaliação de Toffoli, os relatos dos colaboradores não foram corroborados por elementos independentes de prova.

A seu ver, apesar das palavras dos colaboradores, não há indicação das circunstâncias em que foram feitos os supostos pagamentos a Kassab. Além disso, as planilhas apresentadas não podem ser consideradas como provas por serem documentos elaborados pelos próprios executivos da empresa.

Toffoli observou, ainda, que a defesa trouxe elementos aos autos que atestam que as contrapartidas aos pagamentos supostamente recebidos não se concretizaram. Assim, para o ministro, antes de se determinar a remessa dos autos a outro juízo, cabe ao STF evitar o constrangimento ilegal de se manter uma investigação sem perspectiva de desfecho. Em tais situações, a Corte tem admitido o arquivamento.

Lavagem de dinheiro

Também é inviável, para o relator, a possibilidade de manutenção de investigações em relação à lavagem de dinheiro, pois não há demonstração nem de como teriam se dado os repasses, tampouco de que forma teriam sido ocultados.

Acompanharam o relator os ministros Gilmar Mendes, André Mendonça, Edson Fachin, Nunes Marques e Luiz Fux.

Finalidade eleitoral

Os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso e as ministras Rosa Weber (aposentada) e Cármen Lúcia ficaram vencidos. No entendimento deles, os autos deveriam ser remetidos à Justiça Eleitoral de São Paulo para avaliação do caso, pois os supostos pagamentos feitos a Kassab teriam finalidade eleitoral.

Toca Jabô

Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou trechos das Constituições de Mato Grosso e de Pernambuco que previam licença por prazo superior a 120 dias, sem remuneração, para que deputados estaduais tratassem de assuntos de interesse particular.

A Constituição mato-grossense autorizava o afastamento do parlamentar por até 180 dias. No caso de Pernambuco, não houve a fixação de prazo. Mas, segundo a Constituição Federal, afastamento superior a 120 dias por motivos de interesse privado leva à perda do mandato de senadores e deputados federais. O cargo é declarado vago e o suplente é convocado. Com a decisão, o STF entendeu que a mesma regra deve ser aplicada aos parlamentares estaduais.

Reprodução obrigatória

No voto que conduziu o julgamento, o ministro Flávio Dino (relator) destacou que a Constituição Federal impõe aos estados a observância das mesmas regras aplicáveis aos membros do Poder Legislativo federal quanto às licenças e às hipóteses de perda do mandato. Assim, os estados não podem ter regras diferentes.

Segundo ele, a restrição do tempo de duração da licença para assuntos particulares tem o objetivo de impedir a alternância constante de cadeiras entre os titulares do mandato e seus respectivos suplentes. Para o ministro, esse cenário pode enfraquecer a representatividade democrática entre os eleitores e os parlamentares.

O STF fixou o entendimento de que o afastamento do deputado estadual por razões de interesse particular, superior a 120 dias, causa a perda do mandato eletivo.

Modulação

Para garantir a segurança jurídica, já que as normas questionadas estão vigentes há vários anos, a decisão terá efeitos somente a partir da data da publicação da ata da sessão do julgamento. A decisão do colegiado se deu na sessão virtual finalizada em 22/3, no julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 7249 (MT) e 7254 (PE), ajuizadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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Série governadores: Paulo Câmara

Capítulo 22 (Final)

Escritor, filósofo e dramaturgo franco-argelino, Albert Camus disse, certa vez, que a política e os destinos da humanidade são forjados por homens sem ideais nem grandeza, porque os que têm grandeza interior não se encaminham para a política. Paulo Câmara, tecnocrata egresso do mundo das finanças, sempre teve ideais e grandeza na vida, mas caiu de paraquedas na política por obra e arte do ex-governador Eduardo Campos, que lhe deu régua e compasso.

E o destino, também, por meio de uma fatalidade, a morte de Eduardo na queda de um avião em agosto de 2014, fez de Paulo Câmara governador nas eleições de outubro do mesmo ano, marcadas pelo tom da comoção. Se Eduardo foi o azarão no pleito de 2006, derrotando Mendonça Filho, apoiado por Jarbas Vasconcelos, o então governador mais popular do País, em 2014 Câmara teve um vendaval de votos, resultado da dor dos pernambucanos pela morte precoce de Eduardo.

Naquela eleição, tudo levava a crer que o senador Armando Monteiro Neto, disputando pelo bloco da oposição, liderado pelo PTB, seria o governador. Afinal, até o episódio que tirou a vida de Eduardo, a queda do seu avião em Santos (SP), Armando fazia uma campanha em céu de brigadeiro, aparentemente sem adversários, liderando todas as pesquisas de intenção de voto. A vitória de Paulo Câmara sobre o então favorito foi mais uma prova de que o eleitor vota com o coração e não com a razão.

Além de estreante, Paulo Câmara era neófito no jogo cruel da política. Filiado ao PSB desde outubro de 2013, foi ungido por Eduardo para concorrer à sucessão estadual, com o deputado federal Raul Henry, do PMDB, na vice, e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, do PSB, na disputa pelo Senado. O choro, a dor e o sofrimento do povo pela morte inesperada de Eduardo fez de Câmara o candidato a governador mais votado do País. Ele obteve 68% dos votos, frustrando o sonho de Armando Monteiro, que ficou com um pouco mais de 31% dos votos válidos.

Eleito no primeiro turno, Paulo Câmara teve mais de três milhões de votos. Além da notória comoção, expressa nas ruas e no semblante do povo nos programas eleitorais da TV, Paulo carregava o peso de dar continuidade ao governo de seu padrinho político, já em campanha para Presidência da República, mas encerrada com o acidente aéreo. Aliado à comoção que tomou o Estado na tragédia que matou Campos, o forte palanque, composto de 21 partidos, resultou na vitória de Marina Silva em Pernambuco.

Terceira colocada na disputa ao Planalto, ela obteve 48% dos votos no Estado. No segundo turno, diante do insucesso eleitoral de Marina, que era vice de Eduardo e o substituiu como candidata, o PSB anunciou apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB). O tucano obteve uma votação um pouco maior que a de José Serra nas eleições de 2010, perdendo para Dilma, que teve 70,20% dos votos válidos no Estado, contra 29,80% do mineiro – uma diferença de quase dois milhões de votos.

Câmara e seu partido decidiram adotar uma postura independente em relação ao Governo Federal, com vetos a qualquer possibilidade de integrantes da legenda ocuparem cargos durante o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Empossado no cargo de governador em 1º de janeiro de 2015, o socialista começou a percorrer todas as regiões do Estado, reproduzindo o programa Todos por Pernambuco, embrião da gestão de Eduardo, voltado para ouvir o clamor da população em relação aos seus problemas e anunciar medidas em perfeita sintonia.

Mas já no segundo ano da sua gestão, marcada por muitas críticas ao seu desempenho, Paulo causou controvérsia ao nomear João Campos, hoje prefeito do Recife, chefe de seu gabinete, com apenas 22 anos. Era um gesto. João passaria a exercer a mesma função que o pai ocupou no segundo governo de Miguel Arraes (1987-1990). A classe artística do Estado, entretanto, organizou protestos contra a indicação, afirmando que Paulo Câmara estava reproduzindo os “padrões antigos da política Nordestina”. Mais do que isso, materializava a chamada “Dinastia dos Campos”.

Paulo Câmara sempre foi servidor público, tendo começado a carreira como escriturário concursado do Banco do Brasil, em Ribeirão, na Zona da Mata. Em 1995, foi para o Tribunal de Contas do Estado, onde exerceu o cargo de auditor das contas públicas. Depois, foi secretário de Administração do Tribunal de Justiça de Pernambuco, supervisor parlamentar da Câmara de Vereadores do Recife e a partir de 2007 fez parte da gestão do governador Eduardo Campos.

Paulo Câmara é formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco, pós-graduado em Contabilidade e Controladoria Governamental e mestre em Gestão Pública, todos pela mesma instituição. Antes de virar governador, foi secretário de Administração (2007–2010), secretário de Turismo (2010) e secretário da Fazenda de Pernambuco (2011–2014) durante a administração do então governador Eduardo Campos. 

Aliança com o PT, sacrificando a pré-candidatura de Marília Arraes, salvou reeleição de Câmara – Embora não tenha feito um bom Governo, falhando principalmente na política de segurança pública, deixando esmorecer o Pacto pela Vida, carro-chefe da gestão anterior do seu padrinho Eduardo Campos, Paulo Câmara foi reeleito em 2018, mas num cenário já bem diferente, onde não prevaleceu mais a comoção pela morte de Eduardo, mas sim o discurso sustentado numa aliança com o PT. O senador Humberto Costa, reeleito na chapa com Jarbas Vasconcelos, queimou a candidatura própria do PT, reivindicada insistentemente pela deputada Marília Arraes. Marília aparecia na liderança das pesquisas e se traduzia no fato surpresa da eleição, mas não teve direito a legenda, graças a uma manobra de Humberto que convenceu a direção nacional petista a negar legenda para Marília. Isso pesou fortemente para a reeleição de Câmara, que, mais uma vez, teve como adversário o senador Armando Monteiro Neto. Marília ainda chegou a ter sua candidatura aprovada pelo diretório estadual, que mais na frente virou letra morta, barrada pelos caciques nacionais que já haviam se comprometido no apoio à reeleição de Paulo Câmara. Na campanha, Paulo teve que rever seu discurso e o do PSB. Seu partido foi favorável ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Nos discursos, dizia ter sido um erro o apoio do PSB ao processo que derrubou a petista. Diferente da primeira eleição, em 2014, onde impôs uma derrota acachapante a Armando, na reeleição, em 2018, apesar de vitorioso no primeiro turno, só teve 50,61% dos votos. Para atrair o PT e as forças de esquerda, como o PCdoB, Paulo Câmara teve que mudar o candidato a vice, trocando Raul Henry por Luciana Santos (PCdoB). Armando, que apostava na estratégia de levar a eleição para o segundo turno e ganhar, lamentou assim a derrota em primeiro turno: “Acho que os números revelam que o Governo não teve uma maioria expressiva. Essa eleição foi definida por 0,24%, muito pouco. Espero que isso sirva para mostrar ao governo que eles precisam corrigir rumos, precisam mudar certas posturas arrogantes que vêm marcando o domínio desse grupo. Espero que eles possam extrair uma lição disso tudo, de que Pernambuco tem oposição, de que Pernambuco tem outras correntes de opinião e de que eles precisam aprender a conviver com essa realidade”.

Outra comoção popular, desta feita a favor de Raquel, pôs fim a era do PSB em 2022 – A reeleição de Paulo Câmara levou o PSB ao quarto mandato à frente do Governo de Pernambuco. Juntas, as duas gestões do ex-governador Eduardo Campos, eleito em 2006 e reeleito em 2010, com as de Câmara, eleito em 2014 e reeleito em 2018, permitiram os socialistas governarem o Estado por longos 16 anos, era encerrada nas eleições de 2022, com a vitória de Raquel Lyra (PSDB). Por uma dessas ironias terríveis e lamentáveis da vida e da política, a tucana, como Paulo Câmara, em 2014, chegou ao poder pelo voto da comoção popular. O empresário Fernando Lucena, seu marido, morreu, vítima de infarto fulminante, logo cedo, na manhã do dia da eleição de primeiro turno, em 2 de outubro de 2022. Como se deu muito cedo, antes mesmo da abertura das urnas, o fato se propagou rapidamente pelos meios de comunicação, notadamente pelas redes sociais. Mais na frente, um levantamento do Google, apontou que mais de 400 mil pessoas haviam consultado o número de Raquel, naturalmente para votar nela. Na véspera do pleito, as pesquisas apontavam para outra direção, uma crescente do candidato do União Brasil, Miguel Coelho, para ir ao segundo turno com Marília Arraes, e uma reação do candidato do PSB, Danilo Cabral, que passou a campanha como lanterninha. Mostrou, igualmente, Anderson Ferreira, candidato do bolsonarismo, bem-posto no páreo, com chances de chegar ao segundo turno, reproduzindo em Pernambuco a polarização da disputa nacional entre Lula e Bolsonaro, decidida por menos de dois pontos percentuais.

Gestão de Câmara nas Finanças deu a Eduardo a senha para ajudar os municípios – Paulo Câmara foi escolhido candidato a governador pelo ex-governador Eduardo Campos, que fez mistério até o segundo minuto da prorrogação, quando secretário da Fazenda. Na época, a mídia dava como certa a escolha do então secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, mais polido e mais político. Também era especulada a alternativa Danilo Cabral. A justificativa de Eduardo era que o Estado precisava de alguém com tino administrativo, experiência em contas públicas e comprometido com a continuidade da sua gestão. Foi com Câmara na Fazenda, aliás, que Eduardo, com o dinheiro azul e branco, criou um programa de ajuda aos municípios para obras, batizado de FEM (Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal), pelo qual foi transferido a cada município o equivalente a um FPM (Fundo de Participação dos Municípios) mensal. Foi lançado em Gravatá e comemorado por todos os 184 prefeitos. Experiente em fazer a política de equilíbrio fiscal, nos seus oito anos de administração, Câmara disse que fez investimentos da ordem de R$ 110 bilhões no Estado, gerando mais de 100 mil novos postos de trabalho. Dos mais de 500 empreendimentos anunciados, destacou a expansão da linha de produtos da montadora Jeep, em Goiana, que envolveu R$ 7,5 bilhões e gerou 9 mil empregos diretos. Também entregou o primeiro parque do Brasil a conjugar energias solar e eólica e o primeiro hub aéreo de cargas com voos internacionais a partir do Nordeste, além de projetos estratégicos como o da rede do Novo Atacarejo, que investiu mais de R$ 500 milhões em 16 cidades; o centro de distribuição do e-commerce Amazon, no Cabo de Santo Agostinho; e a Masterboi, que emprega cerca de 800 trabalhadores em Canhotinho, no Agreste.

Embora mal avaliado nas pesquisas, Câmara tem realizações, como o crescimento de Suape – Ao longo da campanha de 2022, quando o PSB lançou mão do nome de Danilo Cabral para se manter no poder e prorrogar os 16 anos de mando absoluto no Estado, um fator que pesou negativamente contra Cabral foi a baixa avaliação positiva do Governo Paulo Câmara. Chegou a mais de 70% de desaprovação e apenas 13% de aprovação. Isso, evidentemente, acabou dominando o debate eleitoral da eleição passada. Mas Paulo Câmara pode ter errado também na comunicação. Um dos seus feitos, por exemplo, está em Suape. O porto atingiu, em 2020, a maior movimentação da sua história, com 25,6 milhões de toneladas de carga. Em julho do mesmo ano, recebeu o maior navio porta-contêiner da sua história, com 334 metros de comprimento. O complexo reúne cerca de 150 empresas de capital nacional e internacional. São investimentos privados que chegam a quase R$ 75 bilhões, com mais de 23 mil empregos formais e informais. “Deixamos Pernambuco num momento de avanço, onde a gente tem muito o que se orgulhar da nossa educação, da forma competente como nossa saúde é tratada, da seriedade com que nós fazemos as políticas de segurança, mas principalmente no aproveitamento de oportunidades onde o setor público e o setor privado se unem em favor do Estado”, disse Câmara, numa entrevista à Folha de Pernambuco no apagar das luzes da sua gestão de oito anos.

Vetado para ministro de Lula, deixa o PSB e é nomeado presidente do Banco do Nordeste – Responsabilizado pelo desastre do PSB nas eleições em 2022, Paulo Câmara tomou uma decisão surpreendente: em 27 de janeiro de 2023, menos de um mês após encerrar sua passagem pelo Palácio das Princesas, pediu sua desfiliação do partido, o primeiro e único ao qual esteve filiado o tempo inteiro em que esteve no poder. Numa carta entregue ao presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, o ex-governador lembrou que se filiou ao PSB em 2014, a convite do antecessor dele, o ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto num acidente aéreo naquele ano, durante a campanha à Presidência da República. Ressaltou que os oito anos em que passou no governo foram desafiadores, “com as sucessivas crises enfrentadas pelo país e pelo mundo, a mais grave de todas a pandemia da Covid-19”. Paulo Câmara enfatizou que teve dedicação integral a Pernambuco nos dois mandatos de governador. “Avançamos em todas as áreas da gestão, sobretudo na educação, ao atingir a marca de melhor ensino médio do país”, assinalou. A versão mais ouvida sobre a sua saída do PSB teria sido um suposto veto ao seu nome pela bancada socialista na Câmara para ocupar um Ministério no Governo Lula. O escolhido foi o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB-SP). Prefeito do Recife, João Campos (PSB) foi um dos nomes em Pernambuco que articulou a bancada pela preferência de França, o que teria desagradado a Câmara. O acordo feito por João Campos com a bancada federal do partido para indicar alguém de São Paulo foi interpretado por Paulo Câmara como um movimento de exclusão ao nome dele e, estando se sentido excluído, não fazia mais sentido permanecer no PSB. Mais tarde, já militando longe da esfera do PSB, Paulo Câmara foi nomeado por Lula presidente do Banco do Nordeste.

CURTAS

PASTA DA ADMINISTRAÇÃO, O COMEÇO – Em 2007, Paulo Câmara assumiu a Secretaria de Administração do Estado. Em sua gestão, instituiu o Calendário Semestral de Pagamento dos Servidores, a recuperação das perdas salariais dos servidores, com reajustes expressivos para todas as categorias e com ganhos reais acima da inflação e a construção do Centro de Formação do Servidor. Em 2008, criou o Curso Superior Sequencial de Formação Específica em Administração Pública. Trata-se de uma graduação exclusiva para servidores estaduais, ministrada pela Faculdade de Ciências e Administração da UPE, através da Escola de Governo de Pernambuco, com o objetivo de formar gestores públicos.

O PAI DO FEM E FAMÍLIA – Em 2010, assumiu a pasta de Turismo, desenvolvendo projetos focados na especialização dos serviços oferecidos aos turistas, entre eles o programa “Taxista Amigo do Turista”, que promovia qualificação em inglês e espanhol para os profissionais. Na sua gestão, também foram realizadas obras de infraestrutura, como o acesso às praias dos Litorais Sul e Norte, e a ampliação do sistema de abastecimento de água e tratamento de esgoto sanitário da Praia dos Carneiros e da cidade de Rio Formoso, no Litoral Sul do Estado. Secretário da Fazenda em 2011, entre as ações desenvolvidas, criou o Fundo Estadual dos Municípios, o FEM, que viabilizou R$ 228 milhões a prefeituras de Pernambuco em 2013. Paulo é casado com Ana Luiza Câmara e tem duas filhas.

COLUNA NORMAL VOLTA AMANHÃ – Com o encerramento desta série, a coluna política volta amanhã, assinada pela repórter Juliana Albuquerque, que escreve aos sábados. Volto na segunda-feira.

Perguntar não ofende: Esta série deveria ser transformada num livro, conforme sugestão de alguns leitores?

Ipojuca - Minha rua top

A postagem sobre o Governo Paulo Câmara, logo mais à meia-noite, põe fim a série sobre os governadores de Pernambuco, iniciada com Eraldo Gueiros. Não seguiu uma ordem cronológica, com exceção dos últimos – Eduardo Campos e Paulo Câmara, ambos do PSB.

Em três semanas, mergulhei fundo na vida de 22 chefes de Estado. Espero ter dado uma contribuição para reavivar a mente dos leitores sobre a história de quem nos governou, da ditadura ao processo de redemocratização e aos tempos atuais.

Camaragibe Agora é Led

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorização para ele viajar a Israel entre os dias 12 e 18 de maio e a devolução, ainda que temporária, do passaporte dele. Bolsonaro está com o documento retido pela Polícia Federal (PF) desde que foi alvo de uma operação realizada no dia 8 de fevereiro que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil.

Os advogados afirmam na petição que o ex-chefe do Executivo federal e a família dele foram convidados pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a visitar o país – o período engloba o Dia da Independência de Israel, conhecido como Yom HaAtzmaut. A independência foi declarada no dia 14 de maio de 1948, mas comemorações podem variar alguns dias por causa do calendário hebraico.

A defesa do ex-presidente diz que a viagem não apresenta riscos ao inquérito que está em andamento, “especialmente considerando os compromissos previamente agendados no Brasil e que demandam a presença do peticionário (Bolsonaro) após seu retorno de Israel”. A defesa não detalhou quais seriam os compromissos. As informações são do portal Estadão.

“Como é de domínio público, faz parte da atividade política o relacionamento internacional bem como ampliar o diálogo com lideranças globais”, escreveu Fábio Wajngarten, advogado e assessor do ex-presidente, no X (antigo Twitter).

O pedido de Bolsonaro ao STF foi formalizado na segunda-feira, mesma data em que o jornal The New Tork Times revelou que o ex-presidente passou duas noites na Embaixada da Hungria em Brasília logo após a operação da PF, o que levantou suspeitas de que ele poderia buscar asilo político para evitar uma eventual prisão. O ex-chefe do Executivo brasileiro tem boa relação com o premiê húngaro de extrema direita, Viktor Orbán, assim como mantém proximidade com Netanyahu.

Se Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra Bolsonaro, com ele hospedado em uma embaixada internacional, a decisão judicial não poderia ser cumprida, porque as áreas são consideradas territórios invioláveis.

A defesa do ex-presidente negou que esse tenha sido o objetivo da permanência de Bolsonaro na embaixada e disse o período serviu para ele conversar com autoridades húngaras e trocar informações sobre os cenários políticos dos dois países. Alexandre de Moraes deu cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o caso.

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Folha de Pernambuco

Um incêndio de grandes proporções atinge, na noite de hoje, um edifício em construção localizado no bairro da Torre, Zona Norte do Recife. Nas imagens veiculadas nas redes sociais por moradores da região, é possível observar que as chamas se espalharam entre os andares do edifício, localizado na esquina da rua Real da Torre com a rua Padre Anchieta.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o órgão foi acionado para realizar a contenção das chamas. Até a última atualização desta matéria, a ocorrência seguia em andamento e ainda não há informações sobre vítimas.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, hoje, ser “grave” que Corina Yoris não tenha conseguido registrar sua candidatura à presidência da Venezuela. Yoris representa o principal grupo de oposição ao atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, aliado histórico de Lula. Ela não conseguiu inscrever a candidatura no prazo previsto e, por isso, ficou impedida de concorrer.

As declarações foram dadas durante cerimônia de recepção ao presidente francês, Emmanuel Macron, em visita ao Brasil. As eleições venezuelanas, agendadas para o dia 28 de julho, estão marcadas por questionamentos e denúncias de perseguição contra opositores do atual regime.

Lula disse que conversou com Nicolás Maduro e disse que seria essencial garantir o processo democrático no país, porque é “importante para a Venezuela voltar ao mundo com normalidade”. No entanto, o petista afirmou acreditar que a candidata tenha sido prejudicada.

“Eu fiquei surpreso com a decisão. Primeiro a decisão boa, da candidata que foi proibida de ser candidata pela Justiça [María Corina Machado], indicar uma sucessora [Corina Yoris]. Achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada”, disse.

“Ela não foi proibida pela Justiça. Me parece que ela se dirigiu até o lugar e tentou usar o computador, o local, e não conseguiu entrar. Então foi uma coisa que causou prejuízo a uma candidata”, continuou. “O dado concreto é que não tem explicação. Não tem explicação jurídica, política, você proibir um adversário de ser candidato”, afirmou.

Ao lado de Lula, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse concordar com o posicionamento do brasileiro, e que vai tentar convencer Maduro a permitir a participação de candidatos barrados.

Caruaru - Geracao de emprego

O Republicanos filiou, hoje, o vereador de Cachoeirinha, Léo de Delino. Delino chega ao partido para disputar às eleições majoritárias com o aval do prefeito Ivaldo de Almeida, do vice-prefeito Jonas Eduardo, do ex-prefeito Beto de Tôta, além da executiva estadual do Republicanos.

Segundo Silvio Costa Filho, a filiação de Léo de Delino representa a continuidade de um avanço em todas as áreas que Cachoeirinha tem tido ao longo dos anos. “Léo é comprometido e tem muita vontade de trabalhar. Já demonstrou muita capacidade e amor por Cachoerinha e estaremos juntos nesse projeto, ao lado do presidente Lula e de todos os nossos aliados”, disse o presidente licenciado do Republicanos, ministro Silvio Costa Filho.

Belo Jardim - Patrulha noturna

O gestor governamental Ednaldo Moura Jr. pode ser confirmado como pré-candidato a prefeito de Camaragibe pelo PSB. Servidor concursado do Controladoria Geral do Estado, Ednaldo lidera centenas de voluntários que se integraram ao projeto ‘Viva Camaragibe’, prestando os mais diferentes serviços, como dar aulas de vôlei, ensinar artesanato e fazer atendimento psicológico ou nutricional.

Outra atividade promovida por Ednaldo que tem chamado a atenção de muita gente são as audiências públicas do Viva Comunidade, que vai aos bairros ouvir a população sobre problemas e soluções. “Agimos inspirados nas agendas 40 que Eduardo Campos promovia nas regiões do estado”, revela Ednaldo Moura Jr. Nascido e criado no Celeiro das Alegrias Futuras, uma comunidade pobre de Camaragibe, Ednaldo é membro da equipe do prefeito do Recife, João Campos, como secretário executivo de Educação. Ele ocupou funções semelhantes no governo do estado, durante a gestão Paulo Câmara.

Vitória Reconstrução da Praça

O presidente da França, Emmanuel Macron, citou, hoje, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que a Praça dos Três Poderes – local onde estão localizados o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional – foi maltratada por inimigos da democracia.

O presidente da França deu a declaração, que foi traduzida simultaneamente pelo governo brasileiro, depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto. Macron cumpre agenda no Brasil nesta semana. Antes de visitar Brasília, o francês esteve no Pará, no Rio de Janeiro e em São Paulo. As informações são do portal G1.

“Toda minha comitiva e eu, pessoalmente, nos sentimos imensamente honrados de estarmos hoje aqui ao seu lado, hoje, aqui, neste lugar, nesta Praça dos Três Poderes, que foi atacada, destruída praticamente, ou, pelo menos, bastante maltratada pelos inimigos da democracia. A maneira com que [Lula] conseguiu reconstituir os equilíbrios da democracia e levar a cabo esse debate internacional significa muitíssimo para nós”, declarou Macron.

Ele acrescentou que a democracia brasileira teve “força” para resistir a ataques golpistas. “Com uma alternância democrática, restaurando plenamente e integralmente todos os equilíbrios”, completou o francês, segundo a tradução feita pelo governo brasileiro.

Após a declaração ao lado de Lula, Macron se reuniu com o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e parlamentares, no Congresso Nacional. Em uma fala aberta à imprensa, o presidente francês voltou a exaltar a democracia brasileira, que classificou como “muito viva”.

“A democracia brasileira é muito viva. O que aconteceu nos últimos anos, tudo o que tem sido feito, tem sido para nós uma fonte de inspiração, vendo a capacidade de resistência que vocês têm aqui”, disse em pronunciamento traduzido simultaneamente pelo Senado.

No dia 8 de janeiro de 2023, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e vandalizaram as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário em Brasília. A Polícia Federal investiga quem foram os mentores dos atos e também se Bolsonaro e aliados tentaram dar um golpe de Estado após as eleições de 2022, que foram vencidas por Lula.

Emmanuel Macron, que assumiu a presidência da França em 2017, é um desafeto do ex-presidente brasileiro. No período em que Bolsonaro presidiu o Brasil, os dois trocaram farpas publicamente.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) parece estar disposta a tudo para impor sua vontade e prejudicar a categoria dos servidores de Segurança Pública do estado. Diante da possibilidade de aprovação das emendas que buscam melhorar o Projeto de Lei que extingue faixas salariais para policiais militares e bombeiros, o governo estadual ameaça retaliar deputados que ousarem votar a favor de mudanças no projeto original – que, segundo parlamentares e representantes da PM e dos bombeiros, é uma “enrolação que não atende à demanda do setor”.

Depois de ter desarticulado a votação das emendas ao PL 1671/2024 na última reunião da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, na terça-feira, o governo tenta, mais uma vez, passar com um trator por cima do Regimento Interno da Assembleia Legislativa e destituir o deputado Romero Albuquerque da vice-presidência do colegiado, para alcançar o número suficiente de aliados e barrar a mudança no texto encaminhado pelo Palácio. Entre essas mudanças, os deputados tentam evitar que o Governo de Pernambuco arraste o fim das faixas salariais até 2026.

Para continuar negligenciando as necessidades e os direitos dos profissionais de Segurança, a gestão estadual enquadrou a liderança do União Brasil na Alepe, forçando o deputado Romero Sales Filho a pedir a cabeça do colega de partido na composição da principal comissão permanente da Casa. O Governo estaria ameaçando não dar o devido apoio aos parlamentares nas eleições deste ano, prejudicando o pleito em Ipojuca e em Araripina, base da deputada Socorro Pimentel, que, de acordo com o pedido enviado às pressas no fim da tarde de quarta-feira à Mesa Diretora, seria a substituta de Albuquerque na vice-presidência do colegiado.

A tentativa de intimidação é inédita no legislativo estadual. “O legislativo não pode se curvar à pressão autoritária do Governo do Estado. Essa é uma movimentação totalmente antidemocrática, despótica, que demonstra o completo desrespeito do governo pelo papel de um legislativo independente e pelos princípios fundamentais da democracia”, disse Romero, vítima das articulações da gestão.

“O governo coloca em jogo não apenas a minha posição na CCLJ, mas o voto de cada parlamentar que escolheu seu presidente e seu vice-presidente na comissão, os interesses da população e dos profissionais da segurança, comprovando, mais uma vez, não hesitar em submeter o interesse público aos seus próprios interesses políticos”, completou.

Em troca de telefonemas na busca por apoio, a governadora e representantes da gestão estariam reclamando de não haver orçamento para extinguir as faixas salariais de imediato, mas, em novembro do ano passado, a Assembleia aprovou R$ 115 milhões para a extinção das faixas na Lei Orçamentária Anual. Diante das negativas, a postura tem sido mais intimidadora.

Desesperado, o Governo tenta correr atrás do prejuízo e evitar a derrota na nova reunião da CCLJ, marcada para a próxima terça-feira. A relatora do projeto, deputado Débora Almeida, pediu a retirada da proposta da pauta, diante de um auditório repleto de agentes e familiares interessados na aprovação das emendas. Na ocasião, a deputada sequer deu acesso ao relatório com o seu parecer aos componentes da comissão.

“Repudio veementemente qualquer ato de autoritarismo do governo estadual e seus aliados”, Albuquerque disparou.

É dado como certo o afastamento da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, do Governo Lula, para disputar a Prefeitura de Olinda, este ano. Luciana já esteve reunida com o presidente Lula, hoje, para uma primeira conversa e deve concluir as negociações até o final da próxima semana. A ministra está decida a deixar o ministério para concorrer, mais uma vez, à Prefeitura de Olinda pelo PcdoB.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, hoje, que o presidente da França, Emmanuel Macron, constatou nos últimos dias que o compromisso do Brasil com o meio ambiente “não é retórico”. Os dois fizeram uma declaração à imprensa nesta tarde, no Palácio do Planalto, em Brasília. No Brasil desde terça-feira (26), Macron finalizou na capital federal a passagem pelo país. Antes, também visitou Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.

Lula afirmou que, durante as viagens, o francês presenciou os esforços brasileiros para o desenvolvimento sustentável. “O presidente Macron pôde constatar pessoalmente que o nosso compromisso com o meio ambiente não é retórico. No último ano reduzimos o desmatamento ilegal na Amazônia em 50%, e vamos zerá-lo até 2030”, afirmou.

O petista também disse que a parceria entre Brasil e França está fortalecida. Nesta quinta, os dois presidentes assinaram mais de 20 acordos de cooperação entre os países, em áreas como meio ambiente, inteligência artificial, direitos humanos e igualdade de gênero. “O Brasil e a França estão decididos a trabalhar juntos para promover, pelo debate democrático, uma visão compartilhada de mundo”, disse.

“Uma visão fundamentada na prioridade da produção sobre a finança improdutiva, da solidariedade sobre o egoísmo, da democracia sobre o totalitarismo, da sustentabilidade sobre a exploração predatória”, continuou.

Lula também afirmou que “o Brasil rechaça categoricamente todas as manifestações de antissemitismo e islamofobia”. “Não podemos permitir que a intolerância religiosa se instale entre nós. Judeus, muçulmanos e cristãos sempre viveram em perfeita harmonia no Brasil, ajudando a construir o país moderno de hoje”.

Já Macron disse que existe uma “amizade recíproca” entre os dois países, citou o 8 de janeiro e disse que a Praça dos Três Poderes foi “maltratada por inimigos da democracia”. Lula também concedeu a Macron o Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta condecoração brasileira atribuída a cidadãos estrangeiros. No fim da tarde, o presidente francês tem um encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A pré-candidata à prefeita de Ipojuca pelo Partido Liberal (PL), Patrícia de Leno, fez uma declaração, hoje, onde afirmou que não lhe preocupa essa movimentação de apoios partidários para as eleições. “Isso já é coisa velha e da velha política, partidos se agrupam para querer participar e ocupar cargos no governo. Quero construir nosso projeto com o apoio popular, juntando pessoas que queiram o melhor para Ipojuca. Nesse sentido estaremos sempre de portas abertas para quem quiser o bem da cidade”, frisou Patrícia.

Patrícia também destacou que, a mensagem que quer levar para todos, também é a que o seu partido e ela defendem, a de valores como a defesa da família, da ética, de valorização das mulheres e da fé. Segundo ela, princípios inegociáveis.

Uma reunião na sede do Partido Democrático Trabalhista (PDT), no Recife, oficializou o apoio da tradicional sigla à pré-candidatura do prefeito de Petrolina, Simão Durando (UB), à reeleição. O encontro ocorreu hoje e contou com a presença do gestor petrolinense, do presidente estadual do PDT, Wolney Queiroz, além do deputado federal Fernando Filho (UB).

“Agradeço a Wolney Queiroz, ao presidente nacional Carlos Lupi e a todas as lideranças do PDT. Esse é um partido estratégico para nosso grupo e que nos ajudou a reescrever a história de Petrolina nos tempos recentes. É um dia muito especial no qual renovamos essa parceria que já deu certo com Miguel e agora vai seguir firme para que Petrolina continue em frente, com trabalho, força política e desenvolvimento”, agradeceu o prefeito Simão Durando.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para visitar Israel uma semana após declarar Lula (PT) ‘persona non grata’. O convite, por carta, foi assinado em 26 de fevereiro de 2024. O atual presidente brasileiro, Lula, foi declarado ‘persona non grata’ em 19 de fevereiro após o petista comparar as ações de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus na Segunda Guerra.

Na carta, Netanyahu agradece o “apoio inabalável [de Bolsonaro] a Israel em arenas internacionais”. “Durante o seu mandato como Presidente do Brasil, as relações entre nossos dois países atingiram novos patamares. Guardo lembranças muito queridas da minha viagem ao Brasil e gostei muito de me encontrar com você”, diz a carta

Bolsonaro foi convidado alguns dias após pedir a devolução do passaporte, retido por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em 9 de fevereiro. Em 25 de fevereiro, Bolsonaro participou de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo. Na ocasião, ele discursou em um trio elétrico no qual subiu exibindo a bandeira de Israel. O gesto não passou despercebido por Netanyahu.

Não foi o primeiro aceno do ex-presidente ao israelense. Alguns dias antes, Bolsonaro publicou um vídeo antigo em que, durante uma entrevista, defende a autonomia de Israel e afirma que gostaria de mudar a embaixada brasileira para Jerusalém. Em novembro de 2018, Bolsonaro disse que gostaria de fazer a mudança, porém, menos de uma semana depois, afirmou que a decisão não havia sido tomada.

A mudança de endereço da embaixada brasileira – que hoje fica na capital comercial de Israel, Tel Aviv – poderia criar embaraços ao Brasil diante da comunidade internacional. Mudar a sede brasileira da diplomacia com Israel para Jerusalém poderia ser interpretado pela comunidade internacional como um reconhecimento da Jerusalém Ocidental enquanto capital de Israel em detrimento da Jerusalém Ocidental, reivindicada por Palestinos como capital de um eventual futuro Estado Palestino.